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ARTIGO – Isolamento Social: questão de vida ou morte

Uma das expressões mais usadas seja pelos meios de comunicação e nas casas é a necessidade do “isolamento social” como forma de reter a propagação do Coronavírus, que provoca a doença COVID-19. Decerto que essa ação traz consigo uma série de transtornos que afetam principalmente a economia de um modo geral. Com esse fato, é preciso entender a importância da reclusão em níveis particular e coletivo.

Está claro que a dinâmica do novo Coronavírus foge a toda experiência já evidenciada, de modo que prostrou a humanidade. Apesar de inferior em relação a outras pandemias já vividas pelo mundo, essa cepa tem uma velocidade preocupante de disseminação, graças ao comportamento da doença em cada pessoa. A Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que muitas pessoas não apresentarão qualquer sintoma, sendo mero hospedeiro para a replicação do vírus. Outro grupo terá sintomas leves facilmente confundidas com viroses já conhecidas e controladas. Um terceiro grupo desenvolverá formas mais severas de sintomas que podem levar ao óbito.

Contudo, uma medida simples pode reter o espalhamento da virose: o confinamento social. Alguns países que relutaram em incentivar a quarentena amargam grandes perdas humanas e estão obrigados pelo vírus a enfatizar o isolamento. O Brasil deu um passo a frente, se antecipando na orientação para isolamento, o que refletiu numa disseminação um pouco mais lenta do patógeno, principalmente em cidades menores. Via de regra isola implica em fechamento de empresas e comércios que não se enquadram em “serviços essenciais” impactando diretamente na economia.  No entanto, o Governo Federal em parceria com Estados e Municípios entregam uma série de medias visando dirimir os prejuízos frente a necessidade de preservar vidas humanas e sucumbir uma onda violenta de contágio e suas consequências. Vários especialistas em Saúde Pública, Infectologistas e Médicos apontam para esse caminho como fórmula eficaz até que surja um tratamento ostensivo via medicação e a vacinação contra a COVID-19.

Com esse mote, a Secretaria Municipal de Saúde de Camocim de São Félix vem insistindo no isolamento e adoção das medidas de prevenção de contágio com destaque para o ato de lavar as mãos com frequência e qualidade. De tabela, orienta diariamente ao comércio que não se enquadra em “serviços essenciais” a se manterem de portas fechadas até que a situação seja normalizada. O afastamento social para idosos e doentes crônicos – grupo de maior risco – dá um ganho de tempo para que um antídoto seja entregue e a pandemia seja  cessada.

José Batista Neto – Jornalista ASCOM – PMCSF

Abril 2020